O que é Copywriting? Saiba como fazer com exemplos

Sim, o termo “Copywriting” está super em alta no meio do marketing digital, mas você sabia que essa estratégia já é usada na publicidade tradicional há muito tempo? Hoje, vamos te explicar tudo sobre textos persuasivos e persuasão em geral com exemplos!

Resumidamente, o copywriting é uma forma persuasiva de escrever textos com o intuito de convencer alguém de algo. Você pode tentar convencer seu leitor a comprar um produto, um serviço ou uma ideia. 

A principal característica de textos que usam técnicas de copywriting são os gatilhos mentais, que são estudados e desenvolvidos mais a fundo por pessoas que trabalham com neuromarketing.

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O que são gatilhos mentais?

São frases capazes de impactar inconscientemente quem está lendo. Mas fique atento: elas só funcionam se estiverem dentro do contexto de uma big idea, ou seja, uma mensagem principal que você quer passar. Não adianta jogar um monte de gatilhos em um texto se não houver um sentido por trás.

Vamos conhecer os principais gatilhos mentais? Eles estão ordenados dos mais racionais e tradicionais aos mais emocionais e inovadores.

Reciprocidade

A reciprocidade parte do princípio de: te dou algo primeiro e, depois, você me dá algo em troca. Isso funciona porque, como vivemos em sociedade, precisamos nos ajudar constantemente para que tudo funcione e, no fundo, gostamos da sensação de ajudar e receber ajuda, ou seja, de sentir que estamos em um sistema colaborativo.

Podemos ver este gatilho mental sendo muito utilizado nos serviços de Streaming (como a Netflix, por exemplo) e no setor de serviços como um todo. 

Algumas das frases mais usadas na reciprocidade são: 

  • Teste por 30 dias grátis 
  • Cancele quando quiser
  • Primeira parcela isenta e taxa zero
  • Compre o produto x e ganhe o serviço y 

Tenho certeza que, ao ver essas frases, você lembrou daqueles anúncios de carros da TV, dos banners na frente dos salões de beleza e de quase todos os serviços por assinatura, né? 

Urgência

Também conhecido como gatilho da escassez, trabalha com a ideia de que aquilo que você quer ou precisa está acabando e, por isso, uma decisão rápida deve ser tomada. Como todo gatilho mental, a escassez também mexe com nossos instintos de sobrevivência, pois nos coloca em uma situação de pressão.

Alguns exemplos clássicos são:

  • É só amanhã
  • Últimas vagas – se inscreva antes que acabe
  • Só restam mais 3 unidades – garanta já a sua!
  • É só até enquanto durar o estoque
  • Produto disponível por tempo limitado

Uma empresa nacional que fez uso desse gatilho de forma exagerada foi a Casas Bahia. Lembra daquele anúncio diário, que dizia “É só amanhã” em todos os comerciais? Pois bem, aqui vai um alerta: cuidado com o excesso dos gatilhos mentais! Se usar demais, vai se queimar…

Contudo, existem muitas marcas que utilizam o recurso de forma correta, pontualmente e dentro de um contexto que faz sentido – data comemorativa, semana do consumidor, Black Friday etc.

Prova Social

Depoimentos, quantidade de clientes que comprariam de novo ou aprovam o produto, cases de sucesso, enfim: são todos gatilhos mentais de prova social. Afinal, ela consiste em validar, por meio da experiência de outras pessoas, o quanto o produto/serviço é bom, porque se alguém já usou e gostou, existe uma grande chance de que eu também goste.

O contrário também é válido! Por exemplo, quando procuramos por uma empresa no Reclame Aqui e vemos uma chuva de reclamações e problemas… Dá até medo de fazer uma compra lá! Por isso, vamos aproveitar para dar uma dica importante – responda as reclamações dos seus clientes e busque ajudá-los de verdade, para que eles voltem a comprar e falem bem da sua marca por aí.

Quem sempre utiliza a prova social é a Dove, como você pode ver neste vídeo:

Autoridade

A marca pode optar por contratar um especialista em um assunto para validar a eficácia e confiabilidade nos seus produtos, assim como ela também pode se posicionar como uma autoridade.

Hoje em dia, os influenciadores digitais são bastante utilizados em estratégias de marketing, justamente porque muitos deles se posicionam como especialistas em uma determinada área e atingem muitas pessoas ao mesmo tempo ou um público muito específico nas redes sociais.

Dados e pesquisas

Muitas vezes, um produto que parece simples aos olhos do consumidor esconde grandes tecnologias e anos de pesquisas em laboratórios. Ainda que o nível de complexidade não seja tão alto, alguns produtos oferecem benefícios que podem ser muito bem explicados de forma científica.

Se este for um diferencial capaz de convencer a sua persona a comprar, vale a pena falar sobre isso nos anúncios, como a Dove fez aqui:

Storytelling

Seres humanos adoram ouvir e contar histórias! Por isso, colocar a sua marca ou seus produtos em um contexto de “historinha” pode ajudar a reforçar seu posicionamento e aumentar o valor agregado. Mas cuidado: nada de mentir! 

Há alguns anos, algumas empresas foram pegas mentindo sobre a história de seus produtos. Uma delas foi uma marca de sorvetes, que fingia trabalhar com uma receita italiana secreta de gelato, supostamente criada pelo avô do fundador. Quando a farsa veio à tona, a imagem da marca foi muito afetada e nunca mais se recuperou do choque, apesar de continuar vendendo seus produtos até hoje.

Se a história da marca não for super diferente e interessante, não tem problema: você pode criar uma história atual, narrando uma trajetória simples, mas que as pessoas se identificam, como o Bradesco fez:

Embora existam muitos gatilhos mentais, não é recomendado usar mais de 2 deles em um único anúncio, para não sobrecarregar e deixar o texto com cara de “muito apelativo”. 

copywriting

Copywriting, redação publicitária e marketing de conteúdo são a mesma coisa?

Já vamos responder sem mistério: não são a mesma coisa! 

Quando falamos em redação publicitária, estamos falando de tudo que envolve a comunicação da marca e a veiculação de seus anúncios – escolha e posição das palavras, relação das palavras com a imagem e sons (se houver), tom de voz, entre outros fatores que o publicitário avalia. 

Já o marketing de conteúdo se concentra em criar um conteúdo útil para o público-alvo da marca, com blog posts, webinars, eventos, cursos, e-books, guias etc.

Assim, o copywriting é apenas um recurso que a redação publicitária e o marketing de conteúdo usam em seus textos.

Copywriting no funil de vendas

Em cada etapa do funil, devem ser usados gatilhos diferentes para persuadir o leitor a passar para o próximo nível. 

Contudo, não existe uma regra para isso, porque cada modelo de negócio é único e utiliza estratégias diferentes para encantar e atrair clientes. 

O mais importante é entender o que faz sentido para o seu caso, com base na sua realidade e na aceitação que seus clientes têm sobre cada gatilho mental.

Para saber como escolher os melhores gatilhos e desenhar seu plano de marketing da melhor forma possível, entre em contato com a gente e tire todas as suas dúvidas!


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