O termo “Neuromarketing” nunca esteve tão em alta. Afinal, este tipo de estudo nos ajuda a entender as motivações inconscientes e instintivas que levam à determinadas decisões de compra e comportamento. Para te ajudar a entender melhor este e outros conceitos, assim como suas aplicações práticas, preparamos esse blog post completinho! Bora aprender neuromarketing com exemplos?
O que é Neuromarketing?
Na verdade, o termo correto para definir o neuromarketing seria “neurociência aplicada ao consumo”, mas ninguém vai falar uma frase dessas o tempo todo, né? Por isso, o termo “neuromarketing” é muito mais utilizado.
Como a própria frase explica, o neuromarketing nada mais é do que o uso de ferramentas da neurologia, da psicologia e da antropologia para entender porque as pessoas escolhem comprar um produto ao invés de outro, porque gostam mais de uma campanha publicitária ao invés de outra, porque se afeiçoam e são fiéis à uma marca e não à outra etc.
Já existem diversos autores que publicam livros sobre neuromarketing, caso você queira se aprofundar neste tema de forma mais teórica e acadêmica.
Ok, mas como isso é feito?
Existem diversos recursos que permitem às marcas estudarem e persuadirem seus consumidores dentro de uma perspectiva de neuromarketing. Aqui, vamos citar alguns exemplos de neuromarketing mais comuns:
- Psicologia das cores: sim, as cores são um elemento de comunicação muito poderoso! Cada cor está associada a determinadas emoções e passa mensagens específicas.
Por isso, é tão importante escolher as cores certas para usar na sua logomarca, peças publicitárias, embalagens etc. Veja o infográfico que preparamos para entender melhor o significado de cada cor:
- Storytelling: desde os primórdios da humanidade, os seres humanos adoram contar e ouvir histórias. O storytelling é uma forma de fazer isso, só que com marcas. A ideia central é construir uma narrativa emocionante, que gera identificação com o público.
Podemos citar várias marcas que fazem uso de Storytelling na sua estratégia de campanhas criativas, como: Always (campanha #LikeAGirl); Dove (campanha Retratos da Beleza); Nike (Dream Crazier), entre muuuitas outras.
- Gatilhos mentais: aqui, vamos falar sobre Copywriting (ou escrita persuasiva). A ideia principal de fazer Copywriting em um texto é acionar alguns gatilhos mentais que podem facilitar ou acelerar a decisão de compra.
Eles são conhecidos por frases como: “Mais de mil pessoas já se inscreveram”; “É só até amanhã”; “Últimas unidades – compre antes que acabe!”; “Teste grátis por 30 dias” etc.
Cada um desses gatilhos mentais aciona uma crença diferente no cérebro, como: se todos têm, deve ser porque é bom e eu também preciso; se vai acabar logo, tenho que comprar rápido para não ficar sem; se posso testar grátis, estou ganhando uma coisa de graça e posso retribuir depois…
O único cuidado que você deve tomar quando usa esses gatilhos é não exagerar! Pense que a sua intenção é comunicar uma ideia central, e os gatilhos de Copywriting devem ser usados com moderação e dentro de um contexto maior.
- Comunicação emocional: ao contrário do que muitos pensam, o ser humano é muito mais emocional do que racional na maior parte das decisões que toma, inclusive as de compra.
Antigamente, as marcas acreditavam que precisavam explicar, de forma bastante racional, porque seus produtos eram bons. Então, elas faziam textos imensos, falando sobre os atributos do produto.
Hoje em dia, embora ainda seja importante comunicar os benefícios dos produtos, este não é o foco da publicidade. As marcas estão muito mais direcionadas para a conexão emocional e significado que elas têm na mente dos clientes. Por isso, elas se preocupam em passar uma imagem que está alinhada com os valores, a história e as emoções das pessoas.
- Eye Tracking: muito bem! Agora, vamos explorar ferramentas mais avançadas de Neuromarketing, começando com o Eye Tracking, que consiste em monitorar, por meio de um óculos especial, para onde as pessoas mais olham em uma gôndola ou em um anúncio.
As partes com cores mais quentes são as mais olhadas, enquanto as cores mais frias são menos olhadas e costumam ser vistas depois.
Um ponto interessante dos estudos de Eye Tracking é que eles nos revelam o seguinte: humanos gostam de olhar para outros humanos. Sempre que houver um rosto em um anúncio, ele vai chamar mais a atenção, mas tende a ser o foco de quem olha.
- Ressonância magnética: aqui, o cérebro é monitorado em uma máquina de ressonância magnética enquanto um anúncio roda ou imagens são apresentadas.
Estudos antropológicos: A antropologia é uma área de ciência que estuda os comportamentos humanos desde as primeiras civilizações até hoje. Por isso, eles trabalham com o conceito de cérebro instintivo (ou cérebro reptiliano, como alguns costumam chamar).
Segundo análises antropológicas, muitos de nossos comportamentos são baseados em instintos inconscientes, como: proteção, reprodução, acolhimento, pertencimento, sobrevivência etc. Por isso, as marcas que conseguem transmitir estas mensagens de forma indireta são adoradas pelo público.
Algumas das que conseguem são: Disney, Nestlé, Coca-Cola, Bayer, entre outras.
Aliás, falando em Coca-Cola, você sabia que, em todos os testes cegos feitos com Coca e Pepsi, a Pepsi sempre sai vencedora? Mesmo assim, nunca superou a Coca em favoritismo e vendas, sabe por quê? Porque a Coca está associada à felicidade, enquanto a Pepsi está associada à preço mais baixo. Portanto, a decisão de compra da maior parte dos consumidores de Coca-Cola está longe de ser racional.
Vamos relembrar um anúncio que usa vários dos recursos que explicamos aqui, feito pela Coca-Cola em 2010? É o icônico “Abra a Felicidade”, que associa a marca à: alegria, união, pertencimento, energia, entre outras necessidades instintivas humanas, tudo de forma muito sutil e leve.
Agora, você já pode começar a aplicar os conceitos de Neuromarketing que viu aqui na sua empresa! Para saber mais sobre essas e outras estratégias de marketing, entre em contato com a gente e Potencializee seus negócios 🚀
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