Há exatamente 1 ano atrás, o mundo enfrentava o início de uma das maiores crises dos últimos tempos: a pandemia de Covid-19. Além de afetar a saúde das pessoas, a crise sanitária afetou em cheio muitos negócios que não sabiam como vender pela internet ou pelo WhatsApp, e também modificou alguns hábitos, trazendo um jeito diferente de consumo na pandemia.
Vamos conferir as principais mudanças de comportamento de consumo na pandemia, principalmente as que vieram para ficar?
Velocidade das entregas
Antes de 2020, era comum esperarmos 3 ou 4 dias úteis para receber um produto que compramos online. Hoje em dia, se demorar mais do que 3 dias para chegar, esquece! A gente nem quer mais…
As entregas que são feitas no mesmo dia, ou até na mesma hora pelos aplicativos de delivery e entregas revolucionaram a maneira tradicional de se comprar praticamente qualquer coisa. Desde um simples sanduíche ou um presente até uma compra grande de supermercado, queremos um atendimento bom, personalizado e ágil!
Muitas pessoas sentem tédio, angústia, medo do futuro e exaustão emocional. O ato de comprar pela internet funciona não só como uma medida de segurança e proteção, mas também nos ajuda a continuar consumindo e sentindo alegria por receber uma novidade em casa. Sim, é confortável comprar com apenas alguns cliques, mas é muito difícil esperar dias por algo que queremos agora.
Não é à toa que vemos empresas como Amazon e Magalu em crescimento, mesmo em um ano de crise. Primeiro porque, comprar pela internet é mais barato na maior parte dos casos, e segundo: a possibilidade de comprar pela internet e retirar na loja agiliza alguns processos e poupa recursos de logística (no caso do Magalu). Como essas gigantes do varejo já estavam bem adaptadas ao Omnichannel e tinham ótimas estratégias de e-commerce, saíram ilesas da crise.
Se sua empresa ainda não tem um bom sistema de entregas e nem de retirada (conhecido como take and go), é melhor investir neste setor o quanto antes. Se não puder investir nisso por enquanto, tente ao menos estar presente em plataformas de marketplaces de entregas rápidas, como Rappi, iFood, UberEats, Ceopag etc.
E-commerce de qualidade
Como não se pode mais ir até as lojas para ver o produto fisicamente, precisamos de ainda mais informações sobre ele no site, ou seja, as fotos e descrição precisam ser muito bem feitas.
Além disso, ninguém quer se arriscar em um site perigoso, né? Por isso, outro ponto para ficar de olho no seu negócio é a segurança do seu e-commerce e a qualidade de navegação dentro dele.
Entenda que a experiência de compra mudou. Agora, as compras online fazem parte das nossas vidas e esse comportamento de consumo deve se manter no pós pandemia.
Preço: lei de oferta e procura?
Uma das coisas que mais desanima um comprador na internet é ver produtos com preços bons, mas com um frete caríssimo.
Existem algumas formas de burlar essa situação, como oferecer frete grátis para compras acima de um determinado valor. Uma marca que sabe fazer isso com maestria é a Beleza na Web, por exemplo.
Voltando a falar da Amazon, o “programa de fidelidade” Amazon Prime custa apenas R$9,90 por mês e oferece frete grátis em diversos produtos, além do serviço de streaming.
Essas são apenas duas possibilidades para reduzir o custo com frete, mas existem outras estratégias mais avançadas e parcerias com empresas, que você também pode usar para reduzir custos com entregas.
Ainda falando sobre preço, fazer promoções e facilitar as condições de pagamento são uma ótima estratégia para continuar vendendo na crise. Se não for possível fazer isso, você pode investir em marketing e comunicação para aumentar o valor percebido do seu produto/serviço e fazer seus clientes entenderem que, de fato, “vale a pena” pagar aquele valor.
Retorno às lojas físicas
O que faz os consumidores voltarem às lojas físicas com o fim (quer dizer, com as brechas) no isolamento social?
Uma pesquisa da Global Web Index revelou que as medidas de segurança adotadas são o fator mais relevante para os consumidores voltarem ao varejo físico (44%), seguido pelo pagamento mais rápido (33%) e ter um lugar para descansar (18%), que ficou empatado com ter uma experiência personalizada (18%).
O que podemos aprender com estes dados sobre consumo na pandemia? Bem, duas coisas ficam evidentes: as lojas físicas terão que se adaptar para continuarem sendo atrativas no pós pandemia e muitos dos novos hábitos de compra deste período vieram para ficar. Observe o quanto a experiência de compra e o conforto do ambiente se destacaram. Sua loja já oferece isso?
Marcas de valor
Hoje em dia, é impossível pensar em hábitos de consumo consciente sem pensar em valores e posicionamentos das marcas.
Sabe aquilo que comentamos sobre o marketing que valoriza a empresa? Isso também inclui sua missão, visão, valores e posicionamento. Justamente por isso, marcas como Ambev, Magalu, Suvinil, Itaú e tantas outras doaram dinheiro e recursos para combater os efeitos da pandemia.
Além disso, se aliar a causas, fazer ações filantrópicas e demonstrar que se importa em cumprir com seu papel social ajuda a gerar mídia espontânea e reforçar a imagem positiva que sua marca quer passar, especialmente em momentos difíceis.
Planejar e ser flexível nunca foi tão importante
Além de ter um planejamento de marketing bem feito, com KPIs bem definidos, saiba ser flexível. Em momentos de crise e instabilidade, não dá para ser tão rígido quanto ao que foi combinado originalmente.
Tente ao máximo seguir seu plano, mas esteja aberto para fazer mudanças ao longo do caminho. Esta flexibilidade vale também para os feedbacks que você recebe dos clientes e coisas que pode aprender observando a concorrência (o famoso Benchmarking).
Agora, você já sabe quais são os principais novos hábitos de consumo e de compra do “novo normal”. Para saber mais sobre essas e outras tendências de marketing e vendas, entre em contato com a gente e Potencializee seus negócios 🚀
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